Rússia: sobe a 950 total de feridos após queda de meteorito
Pelo menos 950 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira após a queda de um meteorito na região russa de Tcheliabinsk, nos Montes Urais (centro do país). As ondas de choque provocadas pela entrada do corpo celeste na atmosfera estilhaçaram janelas e sacudira prédios nas proximidades. Segundo as autoridades russas, a maioria dos feridos sofreu apenas lesões leves - 46, contudo, permanecem internados.
Em pronunciamento após o incidente, o presidente russo Vladimir Putin agradeceu a Deus pelo fato de nenhum fragmento ter atingido regiões mais povoadas. Especialistas da Academia de Ciências Russa acreditam que o incidente foi provocado por um meteorito com peso estimado em 10 toneladas que atingiu a atmosfera terrestre a uma velocidade de 54.000 quilômetros por hora e desintegrou-se a uma altura entre 30 e 50 quilômetros do chão. De acordo com comunicado da Academia, fragmentos do meteorito acabaram por atingir o solo.
Desconsiderem na parte final do Vídeo onte mostra um local pegando fogo pois se trata de um Buraco no deserto do Turcomenistão.
De acordo com levantamento da agência de notícias EFE, o episódio desta sexta é o mais grave incidente originado por um corpo celeste na Terra nos últimos anos, provocando danos em pelo menos seis cidades. O corpo celeste caiu por volta das 9h20 hora local (1h20 horário de Brasília), a cerca de 80 quilômetros da cidade de Satka, capital do distrito homônimo.
A queda aconteceu no mesmo dia em que está prevista a passagem do asteroide 2012 DA14, que tem entre 45 e 95 metros de diâmetro, a 27.860 quilômetros da Terra — a maior aproximação já registrada de um objeto cósmico com o nosso planeta. Em entrevista à rede americana CNN, o porta-voz da
Nasa Steve Cole afirma que os incidentes não passam de uma "coincidência". "São objetos completamente alheios. É uma estranha coincidência que estejam ocorrendo ao mesmo tempo", afirmou. "Esse tipo de corpo celeste cai com muita frequência, mas costuma cair no mar ou no deserto, onde não provoca consequências para população", explicou.
Um meteorito também foi o responsável pela gigantesca explosão que devastou 2.200 quilômetros e arrasou mais de 80.000 árvores na manhã do dia 30 de junho de 1908 na região do rio Tunguska na Sibéria. A explosão do chamado "evento de Tunguska" foi estimada em 300 vezes maior que a da bomba nuclear de Hiroshima. Ela não criou, no entanto, uma cratera na terra e suscitou todo tipo de teorias exóticas, inclusive a de que a explosão foi causada por uma nave extraterrestre.
Fonte: Veja, Google, Youtube
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