História
A bomba de nêutrons foi elaborada pelo físico norte-americano Samuel Cohen, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, no ano de 1958. Inicialmente, a proposta do conceito desta bomba foi contrariada pelo então presidente dos Estados Unidos da América, John F. Kennedy, porém, a sua prova foi autorizada e realizada em 1963, em uma instalação subterrânea de testes em Nevada.
Ao contrário da arma nuclear clássica, seus efeitos de calor
e de onda expansiva são reduzidos, o oposto dos efeitos radioativos. A bomba de nêutrons, uma bomba de fusão termonuclear, pode produzir 80% de sua energia sob a forma de nêutrons, enquanto que a bomba clássica de hidrogênio só desprende 15% das emissões radioativas, das quais 5% são de raios gama e neutrônicos.
Os raios gama e neutrônicos são particularmente mortíferos para qualquer forma de vida. Assim, com uma potência máxima de dois quilotons, esta bomba poderá produzir dez vezes mais radiações do que uma arma clássica de mesma potência. No caso de cair em meio a uma unidade de tanques, esta bomba mataria todos os ocupantes dos veículos, mas deixaria intacto o material, pois os nêutrons passam através da blindagem. Ao contrário, os nêutrons podem ser detidos pela terra e areia.
Por outra parte, as radiações não são perigosas além de um raio de 1,7 km e desaparecem rapidamente. A bomba de nêutrons é classificada por isso de "arma limpa", eliminando qualquer forma de vida em um dado perímetro, sem destruir o meio ambiente.
Além da China, os Estados Unidos, a Rússia e a França possuem a capacidade de construir bombas de nêutrons.
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